sexta-feira, 6 de outubro de 2017

O Poder de Deus | Teologia de Rua | PODCAST#001




O que é o poder de Deus?

Como ele se manifesta em nossas vidas?

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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Palestra: O NOVO POVO ESCOLHIDO

Dr Carlos Augusto Vailatti
Campinas-SP




SOBRE O PALESTRANTE:
Pr. Dr. Carlos Augusto Vailatti
Doutor em Estudos Judaicos (com concentração em Estudos da Bíblia Hebraica) pela Universidade de São Paulo (USP); Mestre em Teologia (com especialização em Teologia Bíblica) pelo Seminário Teológico Servo de Cristo (STSC); Bacharel em Teologia pela Faculdade Betel / Instituto Betel de Ensino Superior (IBES); Bacharel em Teologia pela Escola Superior de Teologia (EST); Professor de diversas disciplinas bíblico-teológicas; Autor de livros, entre eles, "Expiação Ilimitada", pela Editora Reflexão.


DATA:
Sábado, 16 de Setembro de 2017

HORÁRIO:
Das 14hs às 17hs

LOCAL:
Igreja Assembleia de Deus - Min Belém
Rua Pr. Cícero Canuto de Lima, 160 - Pq Itália - Campinas - SP


INSCRIÇÕES:
R$ 25,00 (Vinte e Cinco Reais)
Banco Bradesco
Ag 0214
Conta Corrente 0071161-6
Favorecido: Antonio Alessandro de Moura
CPF: 201.732.508-23




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Maiores informações:
Josimar Rodrigues
(19) 9-8825-3258 


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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

DEBATE - Ordenação feminina: mulheres podem ser pastoras? – #Parte 4




Transcrição do debate entre Adeildo Belisário e Adriana Santos sob o tema “Ordenação Feminina: mulheres podem ser pastoras?”, ocorrido em 28 de Maio de 2017 no Grupo de Estudos “Teologia com Propósito”.

Acompanhe abaixo o desenvolvimento da última parte deste debate, com pergunta dos leitores e respostas dos debatedores, que foi mediado pelo moderador Davi Faria de Caires, de Campinas-SP.

PERGUNTAS DOS LEITORES

PERGUNTA: A geração apostólica, dentre outros fundamentos doutrinários, teve a função de traçar o perfil psicológico, social e espiritual de um cristão que fosse candidato ao ministério pastoral. Existe no Canon neotestamentário as chamadas "epístolas pastorais", e nelas a tônica do texto é a sucessão apostólica que se daria pelos bispos, presbíteros, pastores e anciões. Tendo essa literatura em vista, eu gostaria de aprender onde os apóstolos ao prepararem seus respectivos sucessores fizeram alusões às características de uma candidata ao pastorado? Ou seja, onde os apóstolos apontam os requisitos de uma pastora ? – Pergunta enviada por Luís Roberto de Souza

Adriana Santos: Já comentei anteriormente que Paulo fala sobre os dons ministeriais. Em Efésios 4.11 lemos: “E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres”. E vemos que dom pastor está contido entre os dons ministeriais concedidos pelo Espírito Santo. Sabemos também que na igreja primitiva não houve ninguém com título de pastor, e o único que se denominou pastor foi Jesus Cristo. O título de pastor nem após a morte dos Apóstolos foi usado. Somente eram utilizados os termos presbítero e diácono. Após disto haviam os discípulos de apóstolos que também conhecemos como pais da Igreja .

PERGUNTA: A Bíblia diz que Deus não faz acepção de pessoas e homem e mulher são imagem e semelhança e ícones com o pai. Se de fato a Bíblia não dá respaldo bíblico para ordenação feminina ao ministério (pastoral e diaconato) pergunto então as conversões e frutos advindos desse "ministério exercido por uma irmã não teriam ou seriam aprovados por Deus? Nesse caso, uma pergunta retórica, Deus entraria em contradição com sua própria palavra ou consigo mesmo meu caro Adeildo? – Pergunta enviada por Fabrício Barreto
Adeildo Belisário: Bem, essa pergunta é difícil e vou tentar ser o mais amável possível. Sermos iguais em capacidades já nos torna aptos a realizar as mesmas tarefas. Deus pode usar mulheres, como usou Débora, e se estudarmos o livro inteiro, vamos ver que Débora foi levantada por Deus numa situação de exceção. E Calvino falou numa regra que dizia: ‘Deus usar algo de maneira extraordinária não desfaz sua maneira ordinária de agir’. Com relação às mulheres que hoje estão em postos de liderança, estão numa situação, A MEU VER, similar ao do jugo desigual, que não é, por si só pecado, mas altamente desrecomendavel. E não é pelo fato de estar dando certo um ministério feminino que ele é autorizado por Deus. Não posso ser um tipo de donatista achando que casamentos e sacramentos não tem valor por serem ministrados por elas. Penso que na ausência de um homem a mulher possa assumir, em prol do rebanho. Mas isso numa postura completamente diferente de um pastor normal e deixando sua posição quando se mostrar homens aptos para o cargo. Isso é o que penso, mas posso estar errado.

PERGUNTA: “Existe base bíblica para ordenação de mulheres ao episcopado? Sim ou Não? Justifique.” - Pergunta enviada por Davi Faria de Caires
Adriana Santos: Não. Se há não defendo. Mas defendo pastorado feminino.

PERGUNTA: Desde o começo dos tratos de Deus com a humanidade, vemos um padrão de liderança do seu povo. Apesar da  mulher ter sido enganada, em Romanos a bíblia responsabiliza a Adão pelo pecado ter entrado no mundo porque ele era o cabeça. No Israel antigo sempre vemos homens liderando a nação, seja na forma de Juízes ou Reis. E na congregação cristã os homens são descritos na Bíblia como sendo os encarregados de supervisioná-la. Os doze apóstolos designados de Jesus eram todos homens, e eles que foram mais tarde designados como responsáveis por ela. Vemos um padrão claro na Bíblia sob esse assunto. Então porque hoje, esse padrão tem de ser diferente? Porque ele mudaria? – Paolo Duarte

Adeildo Belisário: O padrão bíblico é o homem como representante, a mulher como sua ajudadora nessa tarefa. Ao longo da história vemos os exemplos disso. As exceções existiram, mas num ponto especifico, não houve sacerdotisas. E o modelo do éden deve ser buscado ainda hoje. A punição da raça humana só se materializou quando adão pecou.

Adriana Santos: Houve juízas também governando seu povo. Os homens sempre foram posto com a responsabilidade mesmo. Mas se tem uma mulher capaz e que atende os preceitos bíblicos porque ela não poderá exercer a função no ministério de pastoreio?  Mulher poder contribuir para o avanço do Evangelho como muitas contribuíram lado a lado com o apóstolo Paulo. Filipenses 4.2-3: “Rogo a Evódia, e rogo a Síntique, que sintam o mesmo no Senhor. E peço também a ti, meu verdadeiro companheiro, que as ajudes, porque trabalharam comigo no evangelho, e com Clemente, e com os outros meus cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida”.

PERGUNTA: “Há abundantes provas na Bíblia de que as mulheres desempenharam papéis cruciais, ocupando funções de destaque e sendo instrumento de bênção para o povo de Deus. Isto não prova que elas, hoje, podem ser ordenadas e exercer liderança?” - Pergunta enviada por Davi Faria de Caires

Adeildo Belisário: Não prova não, mas prova que elas são essenciais nas suas atuações.  Ser importante e essencial não pode passar por cima de um modelo estabelecido por Deus, mesmo dando milhões em arrependidos!


PERGUNTA: “O ensino de Paulo sobre as mulheres na Igreja se aplica hoje? Não estava ele influenciado pela cultura daquela época, que era muito diferente da nossa?” - Pergunta enviada por Davi Faria de Caires

Adriana Santos: Sobre a igreja de Corinto, pode ser aplicado sim, mas por completo como o uso do véu. Não podemos usar partes. Ou universaliza a carta ou entende como ela é um contexto histórico. Gênesis 2.18: “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora /Adjutora/Companhia que lhe seja idônea”. O Hebraico desta palavra significa auxiliar, socorrer ou ajudar; ajudante. Esta palavra já vem de uma outra raiz que significa cercar, rodear, envolver; proteger, defender; ajudar. Esta ocorrência em Gênesis 2:18 da palavra “ajudadora” é a primeira vez que ela está usada na Bíblia e é traduzida ajuda também em muitos versículos na Bíblia. A mulher tem uma posição de um nível de alta importância em todas as áreas. Como ajudadora e auxiliadora ela deve sempre procurar a melhor decisão em favor da sua família e na demais áreas junto com seu esposo. A mulher como ajudadora e auxiliadora terá às vezes que mostrar a seu esposo qual melhor decisão para se tomar. Isso não faz com que ela seja cabeça dele, mas a mulher sábia que edifica e sabe intervir no momento certo. Como líder, ou seja, como pastora, a mulher nunca deixará de ser auxiliadora e uma adjutora, pois esse é todo papel de um líder espiritual: auxiliar, ser companheiro, ajudador para que o rebanho do Senhor siga a Cristo e não se deixe se embaraçar por caminhos tortuosos.

Adeildo Belisário: Os textos de Paulo possuem aspectos culturais e princípios acima da cultura. Por exemplo, o uso do véu é um aspecto cultural, mas qual é o princípio embutido? A submissão!  A submissão não é cultural, da mesma forma que cabelo comprido não denota submissão para o homem. Como era naquela época. Vale notar que Paulo usa argumentos teológicos e bíblicos para reafirmar a submissão da mulher.


CONSIDERAÇÕES FINAIS
Adeildo Belisário: Quero agradecer a Adriana, grande debatedora. E a todos os que acompanharam. Espero ter contribuído para a edificação dos irmãos. E que as mulheres coloquem as mãos nas respectivas consciências. Que cada dom dado por Deus deve ser usado para Deus como ele mesmo prescreveu! Queria que as mulheres, pela sua garra e força para lutar pelo evangelho canalizassem essa força para ajudar os homens a ser o que eles foram formados para ser. Não é bom que o homem faça a tarefa sozinho. Deus nos abençoe.

Adriana Santos: Agradeço o apoio de alguns participantes aqui mesmo alguns não concordando comigo vieram no privado me dar forças. Deus abençõe. Agradeço também o Adeilton na verdade me surpreendeu confesso que havia preparado para algo mas veio outros argumentos que na sua maioria não estudei. Mas me senti bem com um oponente como você na verdade pareceu que dependíamos o mesmo assunto mas com pontos de vista diferentes. Deus abençoe.  Agradeço a todos e em especial também o Pr Alcione.


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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

DEBATE - Ordenação feminina: mulheres podem ser pastoras? – #Parte 3




Transcrição do debate entre Adeildo Belisário e Adriana Santos sob o tema “Ordenação Feminina: mulheres podem ser pastoras?”, ocorrido em 28 de Maio de 2017 no Grupo de Estudos “Teologia com Propósito”.

Acompanhe abaixo o desenvolvimento deste debate, com pergunta dos leitores e respostas dos debatedores, que foi mediado pelo moderador Davi Faria de Caires, de Campinas-SP.

PERGUNTAS DOS LEITORES
PERGUNTA: “O Novo Testamento diz que, em Cristo, não há homem nem mulher, todos são iguais diante de Deus (“Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” - Gálatas 3:28). Proibir as mulheres de serem oficiais da Igreja é fazer uma distinção baseada em sexo?” – (Pergunta enviada por Davi Faria de Caires)

Adriana Santos: O Novo Testamento também diz que todos somos sacerdócio real. Trata-se de questão cultural, e não distinção de sexo. Muitos vêem essa situação como uma medição de força e nisso quem perde é o reino de Deus.

Adeildo Belisário: O texto de Gálatas está se referindo à nossa condição de pessoas salvas e regeneradas em Cristo. Nada tem a ver com uma "discriminação" para determinado cargo. Se há alguma discriminação, ela é feita por Deus. A própria diferenças de sexo, já são prova de que, em certo sentido, somos diferentes. Só as mulheres podem ser mães! Só os homens podem ser pais. Agora, a liderança foi dada ao homem e isso antes da queda. Se queremos defender a bíblia, devemos defender as diferenças de papeis a ser desempenhados.

PERGUNTA: Numa sociedade e ambiente sócio-cultural e religioso e alguns até misógenos sob o papel da mulher num ambiente greco-romano e judaico- cristão, porque Paulo usa os termos em relação a Febe que seria possível diaconisa de prostatěs  (protetora) e systatikõs ou hêpaineô  (altamente recomendada ou elogiada) um termo que não era comum a uma mulher, só um líder ou autoridade masculina para representar e levar as cartas, por exemplo, a de Romanos ? – (Pergunta enviada por Fabrício)

Adriana Santos: Febe e outras mulheres desenvolveram papéis de liderança. A prova disso é que Febe era uma mulher de responsabilidade que Paulo deixa-a responsável  para entrega da carta. Isso só reforça minhas convicções.

Adeildo Belisário: Não é claro se Febe era diaconisa. O termo ali é "servir". E o aspecto da cultura influenciou sim a postura de Paulo a recomendar e elogiar Febe. A questão de ‘prostates’ não deve ser levada ao extremo de fazê-la um protetor nos moldes de provedora.  Se assim o for, Cristo também era submisso às mulheres que andavam com ele e os discípulos, e sabemos que ele recebia ajuda financeira delas. Isto posto, não podemos dizer como um homem mais antigo: “eu estou pagando, eu mando”! Servir não é ser líder.

PERGUNTA: O conceito da submissão feminina ensinado na Bíblia não acarreta inevitavelmente o conceito de que o homem é melhor e superior à mulher?” - Pergunta enviada por Davi Faria de Caires

Adeildo Belisário: Não! Ser submisso não é ser inferior. Ser submisso a uma liderança civil (presidente) não me faz menor em dignidade, respeito, honra, moral, intelecto, sentimentos e capacidades. De maneira mais clara, somos submissos ao "cargo" mais que a "pessoa que o ocupa". Devemos separar o que a bíblia fala de nossa natureza e nossa missão como pessoas e servos de Deus.

PERGUNTA: A mulher pastora também deve ser a cabeça do marido? -  Pergunta enviada por Davi Faria de Caires

Adriana Santos: Mulher como líder não é cabeça da igreja nem do marido. A Bíblia só menciona um cabeça da Igreja: Jesus Cristo. A Bíblia diz que o marido é cabeça da esposa e não que o homem é cabeça da Igreja.

PERGUNTA: Dom é sinônimo de ordenação? Os requisitos são claros. Ninguém quebrou mais paradigmas do que Jesus. Ele não escolheu nenhuma mulher para ser apóstola, apesar delas participarem do seu ministério. Em 1 Timóteo e Tito 1,  percebe-se que o dom do ensino é apenas um dos requisitos. Há outros, como por exemplo, governar a própria casa e ser marido de uma só mulher, que não podem ser preenchidos por mulheres cristãs, por mais dons que tenham. Marido e não esposa de um... Como justificar a ordenação como sendo cultural, à luz da Bíblia? Jesus estava preso a uma cultura? – Pergunta enviada por Jeconias Fontinele da Silva

Adriana Santos: Jesus escolheu doze homens para serem discípulos e doze homens judeus. Dentre eles, nenhum era gentio. Esses homens, após a ascensão de Cristo, se tornaram apóstolos. Jesus sim quebrou várias questões culturais. Homem não podia falar com mulher. Mas ele falava. Homem não podia ensinar mulher, pois era vergonhoso, e ele parou na casa de Maria e Marta e ensinava Maria. Tem a uma mulher o encargo de anunciar que ele havia ressuscitado. Quando a promessa da descida do Espírito Santo se cumpriu, estava os homens e todas as mulheres que acompanhava Jesus e todas receberam a virtude do Espírito Santo, assim como os homens.

PERGUNTA: “Em 1Timóteo 3.11, ao descrever as qualificações do diácono, Paulo se refere às mulheres: “Da mesma sorte, quanto a mulheres, é necessário que sejam elas respeitáveis, não maldizentes, temperantes e fiéis em tudo”. Este versículo não prova que havia diaconisas nas igrejas apostólicas?” - Pergunta enviada por Davi Faria de Caires

Adeildo Belisário: Bom, os teólogos se perguntam porque Paulo interrompe o fluxo normal do discurso. Alguns teólogos acham que Paulo fala das mulheres dos diáconos. Eu penso que esse "da mesma sorte" tem um valor de "mudar o foco de ação". Ele esta dando recomendações a um grupo, "da mesma sorte", instrução a outro grupo, "da mesma sorte", e fala a um terceiro. Não podemos dizer que o último grupo vá fazer TODAS as recomendações que foram dadas aos três grupos.

PERGUNTA: A Bíblia não contém o ensino de que homens são melhores que mulheres; tampouco contém o ensino de que os homens são iguais às mulheres. Sempre o ensino bíblico é dado a cada um, homem e mulher e os seus papéis no plano de Deus para a humanidade. Isso nos remete à igualdade entre ambos perante Deus e principalmente a papéis diferentes perante Deus. Tendo em mente a declaração paulina dada a Timóteo: “Porque se um homem não consegue governar a sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus?” (1 Timóteo 3.5), gostaria de ouvir sua opinião sobre a questão a seguir, se possível, com referenciação veterotestamentária e neotestamentária. A quem Deus deu a prerrogativa do governo: para homens ou para mulheres? - Pergunta enviada por Luís Roberto de Souza


Adriana Santos: O texto diz a respeito dos bispos, que governem bem sua casa, ou seja, diz respeito à administração. Pois vemos que alguém que tem a responsabilidade de cuidar de um povo não consegue nem o menino que é administra sua casa aí não servi para o ministério. Mas governar diz respeito administração e a mulher também tem esse papel de administração, mas isso não significa que ela está mais no controle. Mulher sábia edifica a casa. E só mantém uma casa edificada com boa administração e bom governo.

PERGUNTA: “Onde está na Bíblia que somente homens podem ser pastores, presbíteros e diáconos? Existe algum texto na Bíblia que diga claramente “é proibido que as mulheres sejam ordenadas ao ministério”?” - Pergunta enviada por Davi Faria de Caires

Adeildo Belisário: Não há na bíblia um verso que diga categoricamente que mulher não pode ser pastora. Mas para mim é suficiente Efésios 5:22ss e as qualificações dos presbíteros. Como falei antes, as próprias qualificações não são "unissex". Tem coisas que só homens podem preencher! A mulher é importante no ministério? Sim! Mas debaixo da autoridade e responsabilidade do homem. A submissão é bíblica, mas a opressão é um desvio do plano de Deus.

PERGUNTA: “Podemos afirmar que o patriarcado, conforme o encontramos na Bíblia, especialmente no Antigo Testamento, é uma instituição nociva e perversa que denigre, inferioriza e humilha a mulher?” - Pergunta enviada por Davi Faria de Caires

Adeildo Belisário: O patriarcado é bíblico e é o plano de Deus para nossas relações aqui na terra. Mas não posso negar que durante toda a história a mulher foi oprimida e injustiçada pelos homens. Isso mostra como a maldade humana distorce a vontade de Deus. Eu afirmo que o machismo é o patriarcado executado sem amor, respeito e dignidade que só existe na vontade de Deus. A libertação da mulher nesses dois séculos foram uma reinvindicação que deveria ter sido feita por homens! Baseados no amor sacrificial de cristo! O feminismo hoje está extrapolando seus pedidos. O que foi legítimo nos primórdios (igualdade de raça) agora é despropositado (independência). Nesse assunto ninguém é independente de ninguém.



Na próxima semana será postada a última parte deste debate. Aguarde!


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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

DEBATE - Ordenação feminina: mulheres podem ser pastoras? – #Parte 2




Transcrição do debate entre Adeildo Belisário e Adriana Santos sob o tema “Ordenação Feminina: mulheres podem ser pastoras?”, ocorrido em 28 de Maio de 2017 no Grupo de Estudos “Teologia com Propósito”.

Acompanhe abaixo o desenvolvimento deste debate, com pergunta, resposta, réplica e tréplica, que foi mediado pelo moderador Pr. Alcione Pedro, de Sapezal-MT.


PERGUNTA 3 
Adeildo Belisário: Como você interpreta 1 Timóteo 2:12-14?

“Pois não permito que a mulher ensine, nem tenha domínio sobre o homem, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.” – 1 Timóteo 2.12-14

RESPOSTA 3
Adriana Santos: Sabemos que aqui Paulo está dando ordem acerca do culto. Sabemos que assim como os homens, as mulheres também tinham participação nos cultos, porém as mulheres estavam extrapolando o nível da sensatez. Assim como em Coríntios Paulo escreve para tratar de assuntos específicos. Ele coloca a responsabilidade do Homem que é maior que a da mulher se referindo a Adão que foi criado primeiro. Quando Paulo se refere mulher ficar em silêncio não está de forma nenhuma proibindo as mulheres de se manifestarem, pois ele apoiava as mulheres profetizarem durante o culto, mas tudo com ordem e decência, e não se profetizava de boca fechada! Nem mulher deve dominar seu marido, e nem o marido a mulher, pois ambos são uma só carne. As mulheres naquele cenário estavam de certo se elevando e foi preciso Paulo ser Enérgico para conter as que estavam causando desordem.


RÉPLICA3
Adeildo Belisário: É fácil colocar a culpa no contexto social da época em Corinto.  Não estou negando a participação da mulher no culto. Também nego que o silencio v12, seja um silencio absoluto. A mulher não deve ensinar e ter domínio sobre o homem e essas duas características estão na base contrária do que ele chama de silêncio. Se nesse texto as mulheres estavam exercendo autoridade sobre o homem e foram recriminadas, logo não há figura de mulher na posição de líder. Ou o apostolo deveria explicar que a forma que a mulher deve exercer autoridade é sendo "ordenada". E mais uma vez, isso destoa de 1 Coríntios 11.3: “Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo.”

TRÉPLICA 3
Adriana Santos: Não há desculpas não. É fato!  O problema que querem fazer desses assuntos culturais e locais e transformar a Carta de Paulo em Universal. Mas aí, pergunto: cadê o véu para todas as igrejas? Cadê o ósculo Santo? A mulher esteja calada e não ensine explicando um dos fatores cultural alguns vindo do paganismo e mulheres que traziam conceitos das religiões pagãs e estava trazendo escândalo. Aí podemos até entender melhor porque Paulo cita Adão que até parece isentar ele da culpa, mas Paulo só se referia pelo fato de que as mulheres estão ensinando doutrinas de falsos mestres doutrinas pagãs. Ele fez mas que certo. Se é para ensinar heresia, melhor que ficasse calada. Não vejo Paulo fazendo que quem tinha que usar de autoridade era o homem. Mulher sendo ordenando Paulo nunca ensinaria usar de autoridade, pois ele tinha o exemplo de Cristo. Palavras falham, exemplos  conquistam. Conforme 1 Coríntios 11.3 diz: “Quero porém, que saibais que Cristo é a cabeça de todo homem, o homem a cabeça da mulher, e Deus a cabeça de Cristo.” Então aqui esta nos ensinando que há maior e menor, correto? O todo poderoso e menos poderoso. Existe um Deuzão e um deuzinho. A carne é uma só! Filipenses 2.3-4 diz: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas com humildade cada um considere os outros superiores a si mesmo; não olhe cada um somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros”.


PERGUNTA4
Adriana Santos: Efésios: 4.11 diz: “E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres”. Aqui na carta aos Efésios vemos que pastorear é dom ministerial. Em 1 Coríntios 12.28 diz também:

“E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. Porventura são todos apóstolos? são todos profetas? são todos mestres? são todos operadores de milagres?” -  Coríntios 12.28

Vemos aqui que ensinar é Dom também. Então pergunto ao meu nobre oponente: Dom é para todos, ou existem dons masculinos e dons femininos?

RESPOSTA 4
Adeildo Belisário: O dom pode ser dado tanto a homens como a mulheres. Os dons são dádivas do senhor para que sejamos edificados mutuamente. A ênfase do texto não é a capacidade das pessoas, mas a multiplicidade das "tarefas". Agora, isso não implica que todos que tem dons devem ser investidos de autoridade. Uma mulher pode ter o dom de pastorear, mas isso não dá a prerrogativa de ser líder. Como você mesma sentenciou: "Autoridade é diferente de apascentar". É isso que eu estou diferenciando: Não é necessário que a mulher desempenhe seu dom de pastorear com a ordenação! Vejo essa situação como uma busca por direitos e poder, mais do que outra coisa. O ofício de pastor difere do dom de pastorado. Esse dom pode ser exercido por todos que o recebem, mas a ordenação é outra coisa.

RÉPLICA 4
Adriana Santos: Vejo uma incoerência! A mulher pode ter o dom de pastor, ou seja, pode receber o dom de pastorear, mas não pode ser líder! Como assim, se o dom é para exercer a função! O dom e uma capacitação de Deus. Se uma mulher pensa assim então ela nunca conheceu a Cristo de fato nunca nasceu de novo. Evangelho se serve e não é medição de força. Ofício não difere do dom. O Dom é dado para que exerça seu chamado com eficácia. Pastor que não tem o dom e só está com título não é vocacionado para tal e logo seu ministério será de fracasso não aguentará a responsabilidade. Muitos hoje são pastores, mas não possuem vocação. Foram separados por homens, por isso que existe banalização no evangelho de Cristo. Pessoas despreparadas formando obreiros despreparados. 

TRÉPLICA 4
Adeildo Belisário: Noto nos seus comentários que você supervaloriza os resultados. Não é porque há pastores despreparados que as mulheres devem assumir os postos para fazer o ministério ser um sucesso. Não há incoerência nos dons. Estou, mais uma vez, diferenciando um ofício - onde igreja separa uma pessoa para ser líder - de uma pessoa que tem o dom e edifica os outros com seu dom. Uma mulher que tem o dom de ensinar vai se encaixar perfeitamente com Tito 2.3: “As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem”. Este é um dos três exemplos da Bíblia onde a mulher ensina. Priscila e Áquila, e a mãe e avó de Timóteo são os outros exemplos.

Resumindo, é nítido que quem exerce o pastorado ordenado detém a responsabilidade e a autoridade e faz com que os outros sejam submissos a ele, conforme Hebreus 13.17: “Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil”. Portanto, colocar a mulher nesse posto é inviabilizar a submissão dela como mulher em outros textos da bíblia. O pragmatismo nas frases: “a mulher faz mais bem feito, por isso ela deve exercer”, não passa de uma tentativa mundana de dar resultados.



Na próxima semana será postada a continuação deste debate. Aguarde!


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segunda-feira, 31 de julho de 2017

DEBATE - Ordenação feminina: mulheres podem ser pastoras? – #Parte 1




Transcrição do debate entre Adeildo Belisário e Adriana Santos sob o tema “Ordenação Feminina: mulheres podem ser pastoras?”, ocorrido em 28 de Maio de 2017 no Grupo de Estudos “Teologia com Propósito”.
Conheça cada participante em sua apresentação inicial logo abaixo.

Adeildo Belisário: Eu sou Adeildo Belisário, sou membro da Igreja de Deus no Brasil, uma denominação pentecostal que ordena mulheres. Quero dizer que não represento a denominação e também não vejo como “heresia” os argumentos em prol da ordenação feminina. Vejo sim, como um desvio sério que compromete a unidade da igreja de Cristo. Que sejamos edificados e enriquecidos com o nosso debate. Que tudo que seja levantado seja para a glória de Deus, para nosso aprofundamento teológico e para fomentar um raciocínio crítico em todos que acompanharão nossa conversa. A tese que defenderei é esta: Não há base bíblica para a liderança feminina na igreja. Embora não exista um versículo que taxativamente proíba a liderança feminina, há base indireta para isso, tal como a restrição do ministério feminino em relação ao ensino e a submissão à liderança masculina, como encontramos em 1 Timóteo 2.12-14:

“Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.” - 1 Timóteo 2.12-14


Adriana Santos: Sou a missionária Adriana Santos, sou da Assembleia de Deus Ministério Bandeira da Fé. Defendo a ordenação feminina para o ministério, mas desde que siga os parâmetros Bíblicos (tenha bom testemunho, seja casada, maneje bem a palavra). Defendo que assim como nem todo homem tem o chamado pastoral nem toda mulher terá também.

Acompanhe abaixo o desenvolvimento deste debate, com pergunta, resposta, réplica e tréplica, que foi mediado pelo moderador Pr. Alcione Pedro, de Sapezal-MT.

PERGUNTA 1 - Adeildo Belisário: Defina: que é um apóstolo, um presbítero e um diácono e quais são suas diferenças?

RESPOSTA 1 - Adriana Santos: Apóstolo: Enviado, ou seja, um é tanto um evangelista como missionário. Presbítero: Ancião, alguém que vistoria, que também tem a responsabilidade de ensinar e aposentar o rebanho do Senhor assim como está registrado em 1 Pedro 5.1-4:

“Aos anciãos, pois, que há entre vós, rogo eu, que sou ancião com eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, não por força, mas espontaneamente segundo a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando se manifestar o sumo Pastor, recebereis a imarcescível coroa da glória.” – 1 Pedro 5.1-4

Diácono: Serviço. Sabemos que na Igreja primitiva só haviam Diáconos e Presbíteros.

RÉPLICA 1 - Adeildo Belisário: Em um “sentido geral”, apóstolo é um enviado. Num sentido “mais estrito” é aquele que andou com Jesus e lançou os fundamentos ou a base da igreja (Efésios 2.20). Um presbítero tem as mesmas características morais de um diácono, mas a diferença entre eles é que o presbítero deve ser “apto para ensinar” e “presidir ou supervisionar” (1 Timóteo 5.17), entre outros.  As funções do diácono estão na esfera do servir à igreja nas suas necessidades materiais e temporárias. Como disse na pergunta, a partir da descrição de um presbítero, vejo que não há possibilidade de uma mulher ser presbítera por que vai ensinar e presidir, o que não é incentivado na bíblia. Como defendo a complementação, a "função" da mulher é auxiliar o homem para fazer aquilo que é de sua responsabilidade. Entenda-se essa "responsabilidade" como função. Nas descrições de 1 Timóteo 3, uma delas é "governar bem a casa" com condição para cuidar bem da igreja". Isso não condiz com a "tarefa" dada por Deus à mulher.

TRÉPLICA 1 - Adriana Santos: Mulher presbítero não vejo como sendo possível, sendo que presbítero é utilizado para designar funções exercidas no momento. Então não vejo porque uma mulher não pode ensinar se ela tem capacidade e maneja bem a palavra. A mulher pregando ela está exercendo várias funções e vemos que muitas mulheres pregaram o evangelho lado a lado com o apóstolo Paulo junto com demais homens: “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Timóteo 3.16). Vemos em atos que Priscila, juntamente com seus esposo levou Apolo para igreja em sua casa e ambos ensinou para ele. Aí você entra no mérito da capacidade e a mulher é tanto capaz quanto o homem.

PERGUNTA 2 - Adriana Santos: Adeildo, você disse que não vê mulher com uma responsabilidade de ensinar como função. Então você vê que mulher não atinge o nível intelectual que o homem ou a mulher não tem potencial necessário para ensinar, é isso? Sabemos que muitas mulheres contribuíram para o crescimento do Evangelho assim como os homens. Não vejo porque não a mulher que governe bem sua casa não venha  perder exercer outras funções.

RESPOSTA 2 - Adeildo Belisário: Bom, Adriana, quero deixar claro que não vejo diferença "ontológica", somos imagem e semelhança de Deus, iguais em essência. Minha questão é a diferenciação de papéis a desempenhar nessa vida. E isso eu tiro da criação. Uma definição de John Piper:

“Autoridade refere-se ao chamado divino, dado a homens espirituais e com dons espirituais, que devem então tomar a responsabilidade primária como presbíteros para ter uma liderança servil como cristo teve e ensinar à igreja.” - (John Piper)

É uma responsabilidade pesada que deve encher-nos de temor (Tiago 3:1). Submissão refere-se ao chamado divino para o resto da igreja, sejam eles homens ou mulheres, para honrar e apoiar a liderança e o ensino dos presbíteros; para serem equipados por eles, os presbíteros, para as centenas de ministérios variados que estão disponíveis no serviço de cristo. Defendo a igualdade intelectual, moral, etc. Mas tenho que diferenciar as funções. Ser apto a ensinar é um dom de Deus e pode ser exercido por homens e mulheres. Quero alertar que quando um pastor está à frente de uma igreja, ele tem a responsabilidade de ensinar "autoritativamente" a palavra. É essa questão que coloco aqui. Essa autoridade não pode passar de uma mulher para um homem por causa de Efésios 5.22 e outros. Uma questão de ministérios, TODOS são ministros (Efésios 4:12) então devemos diferenciar em que aspectos uma mulher pode desempenhar um ministério e a um ministério (ordenado) isto é, revestido de autoridade eclesiástica.

RÉPLICA 2 - Adriana Santos: Gênesis: 1.27-28 diz:

“Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.”

Vemos aqui que na criação, Deus designou igualmente ambos com responsabilidade de dominar sobre a Criação. Não vejo mesmo após a queda Deus mudando isso, pelo contrário ele deu mais responsabilidade para ambos, mas ambos foram Criados para sujeitar dominar sobre toda a criação.
Autoridade significa exercer poder, domínio, exigir obediência. Autoridade não faz parte do ministério de um pastor. Ser Pastor é cuidar, alimentar, carregar em seus ombros se preciso. Nunca no ministério de um pastor ou pastora se exerce autoridade. Então mulher como pastora nunca iria exercer autoridade.

 “Aos anciãos, pois, que há entre vós, rogo eu, que sou ancião com eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, não por força, mas espontaneamente segundo a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando se manifestar o sumo Pastor, recebereis a imarcescível coroa da glória.” - 1 Pedro: 5.1-4

         Veja só, dizer que apascentar se exercer autoridade então esse não é o padrão bíblico. Cristo nunca ensinou usar de força ou domínio para apascenta suas ovelhas; muito pelo contrário: deu exemplo de Líder, lavando os pés dos discípulos para nos deixar como exemplo. Não concordo com modelo de autoridade implantado na Igreja que foi o homem quem implantou, não Jesus Cristo. Não vejo modelo Bíblico nisto [autoridade pastoral].

TRÉPLICA 2 -
Adeildo Belisário: Gênesis 2.15-20 diz:

“Tomou, pois, o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e guardar. Ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim podes comer livremente; mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea. Da terra formou, pois, o Senhor Deus todos os animais o campo e todas as aves do céu, e os trouxe ao homem, para ver como lhes chamaria; e tudo o que o homem chamou a todo ser vivente, isso foi o seu nome. Assim o homem deu nomes a todos os animais domésticos, às aves do céu e a todos os animais do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea.” – Gênesis 2.15-20

Sabemos que o relato de Genesis 1 é a narrativa da criação de uma “ótica geral”, quando o capítulo 2 ele “detalha” os acontecimentos, e o v16 deixa claro que quem recebeu a ordem de cuidar do jardim foi o homem. A mulher foi criada "depois" da ordem que Deus deu a Adão. Isso não quer dizer que a mulher esteja isenta, mas é justamente para "auxiliá-lo" que ela foi criada!
Você disse: “nunca no ministério de um pastor ou pastora se exerce autoridade”.  Irmã Adriana, confira se o episódio com o membro incestuoso não foi fruto de uma ação autoritativa de Paulo:

“Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já julguei, como se estivesse presente, aquele que cometeu este ultraje.” – 1 Coríntios 5.3

Como John Piper frisou, autoridade não está tão próximo da opressão. A autoridade da bíblia é o exemplo da autoridade de Cristo! Em Efésios 5.22-33, Paulo deixa claro que o modelo de marido em amor é o modelo sacrificial de cristo, e da mulher é a submissão como nós a cristo. Você não vai dizer que Cristo não tem autoridade sobre você, vai? O fato de homens falíveis não exercerem sua autoridade como cristo exerce a sua, não dá o direito das mulheres (em resposta a abusos) usurpar o "direito de liderança dos homens" e é isso que tenho visto: a inércia dos homens tem ampliando a participação das mulheres no reino. Não que as mulheres não sejam capazes, mas que eles não tem a responsabilidade de levar esse fardo! Aqui eu recrimino a mim e todos os homens que não tem um amor sacrificial pelas mulheres piedosas.


Na próxima semana será postada a continuação deste debate. Aguarde!



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