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segunda-feira, 19 de junho de 2017

Os Profetas Menores: Resumo e Visão Panorâmica – PARTE 2/2




Por Davi Faria de Caires*


OS PROFETAS MENORES
         As expressões “Profeta Maior” e “Profeta Menor” foram cunhadas pelo teólogo Agostinho de Hipona no século IV dC. O termo menor refere-se à brevidade do segundo grupo, e não à sua importância relativa de seu conteúdo. Os hebreus chamavam esse grupo de livro de “O Livro dos Doze”, e foram agrupados dessa maneira por Esdras, mais ou menos em 425aC, talvez para acomodá-los em um rolo. O grupo todo é mais curto, por exemplo, que Isaías, Jeremias ou Ezequiel.

         Embora os profetas maiores estejam dispostos em ordem cronológica, os livros que compõem o grupo de profetas menores não possuem esta disposição. Os seis primeiros livros (de Oséias a Miquéias) estão relacionados a um período anterior ao cativeiro do Norte (722 aC). Os livros de Naum, Habacuque e Sofonias relacionam-se a um período anterior ao cativeiro do Sul (606 – 586aC), e os três últimos livros (Ageu, Zacarias e Malaquias), posicionam-se em um período posterior ao regresso do cativeiro (536 – 425 aC).

         Neste artigo, estudaremos os seis últimos livros do grupo de progetas menores, e também, os últimos livros do Antigo Testamento, a saber: Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.


NAUM
         Naum descreve o Senhor como um Deus zeloso e também vingativo. Naum revelou o detalhado plano divino para destruir e devastar Nínive completamente, que na pregação de Jonas havia vivenciado um grande avivamento e conversões em massa. Essa nação violenta e implacável foi o instrumento de Deus para destruir o reino de Israel, por causa de sua idolatria e violência. Mas quando Deus ordenou sua destruição, ela foi aniquilada tão completamente que ficou esquecida por muitos séculos, coberta com areia e transformada em um deserto. A destruição de Nínive foi tão completa que a cidade tornou-se quase uma lenda durante dois milênios, até ser redescoberta em 1842 por Layard e Botta (cf. Ellisen, 2015, p. 367). Alexandre, o Grande, passou por ela em 331 aC, sem ver sinais de sua existência. Nada restou da cidade e do seu poderio. Nínive foi uma das cidades mais antigas do mundo, fundada por Ninrode (“Desta mesma terra saiu à Assíria e edificou a Nínive, Reobote-Ir, Calá” – Gênesis 10.11), foi a capital da Assíria. A Assíria teve esse nome em homenagem a seu principal deus, Assur, divindade da guerra.

         O objetivo deste livro, que foi escrito em 710 aC, é servir como consolação para Judá. O Deus vingador descrito por Naum é um dos quadros mais aterrorizantes da Bíblia. Enquanto o livro de Jonas apresenta a misericórdia do Senhor oferecida aos gentios de Nínive, o livro de Naum retrata a ira e o julgamento de Deus a esta mesma cidade, que havia se corrompido a despeito do avivamento vivenciado pela geração anterior através da pregação do profeta Jonas.


HABACUQUE
         Habacuque quer dizer “abraçar”. Quase nada se conhece sobre Habacuque. Ele não é mencionado em nenhum outro lugar da bíblia. Habacuque foi contemporâneo de Jeremias, e escreveu este livro em 607 aC. Em sequência lógica à destruição de Nínive profetizada por Naum, Habacuque profetiza a queda e destruição da Babilônia.

         Ao contrário de outros livros proféticos, Habacuque é mais uma oração do que uma profecia. O objetivo do livro era enfatizar a santidade divina ao julgar o violento reino de Judá por seus pecados, muito embora Deus estivesse usando uma nação mais iníqua para executar tal julgamento – Babilônia -, nação que mais tarde seria destruída por sua idolatria e iniquidade ainda maior.


SOFONIAS
         Este livro foi escrito por Sofonias entre 630 e 625 aC, com o objetivo de divulgar um chamado de décima primeira hora à nação, condenando sua idolatria e advertindo o povo sobre o grande dia da ira divina que estava por vir. Além desse aviso, Sofonias enfatizou novamente os resultados finais do julgamento de Israel, que seria um povo purificado e humilde, restaurado pelo Senhor, e este passaria a habitar no meio deles. O título “Sofonias” significa “o Senhor esconde” ou “o Senhor protege”. Essa proteção da justiça do “dia do Senhor” está em 2.3 e 3.8-12 deste livro:


“Buscai ao SENHOR, vós todos os mansos da terra, que tendes posto por obra o seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; pode ser que sejais escondidos no dia da ira do SENHOR.” (Sofonias 2.3 - ACF)


“Portanto esperai-me, diz o SENHOR, no dia em que eu me levantar para o despojo; porque o meu decreto é ajuntar as nações e congregar os reinos, para sobre eles derramar a minha indignação, e todo o ardor da minha ira; porque toda esta terra será consumida pelo fogo do meu zelo. Porque então darei uma linguagem pura aos povos, para que todos invoquem o nome do SENHOR, para que o sirvam com um mesmo consenso. Dalém dos rios da Etiópia, meus zelosos adoradores, que constituem a filha dos meus dispersos, me trarão sacrifício. Naquele dia não te envergonharás de nenhuma das tuas obras, com as quais te rebelaste contra mim; porque então tirarei do meio de ti os que exultam na tua soberba, e tu nunca mais te ensoberbecerás no meu monte santo. Mas deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre; e eles confiarão no nome do SENHOR.” (Sofonias 3.8-12 – ACF)


AGEU
         Ageu significa “festivo” ou “minha festa”. É provável que o profeta tenha nascido em um dia de festa. Seu nome está ligado ao maior objetivo da profecia, que era completar o templo para reiniciar as festividades religiosas. Apesar de Ageu ser também mencionado em Esdras 5.1, pouco se sabe a seu respeito. Este livro foi escrito no período entre 1 de setembro a 24 de dezembro de 520 aC. Dado os detalhes contidos no livro, é possível saber a data desta profecia com exatidão.

         O objetivo deste livro é fazer os líderes e o povo continuarem a reconstruir o templo destruído, mostrando-lhes que os fracassos nos outros setores da vida eram resultado da negligência na obra do Senhor. Ageu foi o maior responsável por conseguir que a construção do templo recomeçasse e fosse concluída. Ele apareceu em cena após uma grande arrancada e parada brusca na construção do templo.


ZACARIAS
         Zacarias significa “O Senhor lembra”. Zacarias era filho de Ido e neto de Berequias. Zacarias foi um sacerdote que voltou para Israel com seu pai e seu avô no primeiro retorno da Babilônia com Zorobabel (Neemias 12.4,16). É possível que seu pai tenha falecido antes do retorno e que ele tivesse sido criado pelo avô. Ido foi um dos principais sacerdotes do retorno.

         Este livro foi escrito entre 520 e 480 aC, com dois objetivos: insistir na conclusão da restauração imediata do templo e instruir a nação quanto ao seu futuro nos tempos messiânicos. É considerado um livro de “apocalipse” do antigo testamento, e também considerado misterioso e de pontos difíceis de entender, segundo alguns intérpretes.



MALAQUIAS
         Nada se sabe sobre Malaquias, o autor do livro, a não seu o seu nome, que aparece no primeiro versículo. Não é identificado nem pelos pais, pela cidade natal, pelo cargo ou mesmo data de ministério. Malaquias foi a voz profética final, contemporâneo de Esdras. Foi o último mensageiro divino para o povo da aliança do Antigo Testamento, ministrando cerca de mil anos depois de Moisés, o primeiro profeta e primeiro escritor bíblico.

         Apesar de não ter data, evidências internas indicam que Malaquias foi escrito em 430 aC. O livro tem como objetivo despertar o povo que restara em Israel de sua estagnação espiritual, com o intuito de possibilitar que o Senhor tornasse a abençoá-lo. O profeta realizou isso tomando como base a ênfase da grandeza de seu Deus, que sempre corresponde à obediência de sua palavra e está planejando o dia do julgamento final, quando então os perversos serão julgados, e os justos, recompensados:


“PORQUE eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo. Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e cura trará nas suas asas; e saireis e saltareis como bezerros da estrebaria. E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que estou preparando, diz o SENHOR dos Exércitos.” (Malaquias 4.1-3 - ACF).


Ao escrever essas últimas palavras, o profeta lembrou a todos da obra do Messias, que viria para purificar a nação, preparando-a para receber seu reino e as bênçãos. A profecia de Malaquias encerra, portanto, a era do Antigo Testamento.



REFERÊNCIA

Ellisen, Stanley. Conheça melhor o Antigo Testamento: um guia com esboços e gráficos explicativos dos primeiros 39 livros da Bíblia. São Paulo: Editora Vida, 2007.






Sobre o autor:
Davi Faria de Caires
Cristão protestante, casado, residente e natural de Campinas-SP, é membro da Igreja Batista Regular no Jd Liza (Campinas-SP). Músico formado pela Escola Livre de Música (UNICAMP), formado em Psicologia (PUCCAMP) e em Gestão de Recursos Humanos (UNIDERP); graduando em Teologia pela Faculdade Batista Teológica de Campinas (FTBC) e pelo Centro Universitário Filadélfia (UniFil). Psicólogo clínico com atuação em Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) e em Desenvolvimento Humano Organizacional (DHO) na Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Criador do Grupo de Estudos Teologia com Propósito®Contato: davifariadecaires@gmail.com


Se você gostou deste artigo, está autorizado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor e cite a fonte. Não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.








segunda-feira, 12 de junho de 2017

Os Profetas Menores: Resumo e Visão Panorâmica – PARTE 1/2




Por Davi Faria de Caires*

OS PROFETAS MENORES
         As expressões “Profeta Maior” e “Profeta Menor” foram cunhadas pelo teólogo Agostinho de Hipona no século IV dC. O termo menor refere-se à brevidade do segundo grupo, e não à sua importância relativa de seu conteúdo. Os hebreus chamavam esse grupo de livro de “O Livro dos Doze”, e foram agrupados dessa maneira por Esdras, mais ou menos em 425aC, talvez para acomodá-los em um rolo. O grupo todo é mais curto, por exemplo, que Isaías, Jeremias ou Ezequiel.

         Embora os profetas maiores estejam dispostos em ordem cronológica, os livros que compõem o grupo de profetas menores não possuem esta disposição. Os seis primeiros livros (de Oséias a Miquéias) estão relacionados a um período anterior ao cativeiro do Norte (722 aC). Os livros de Naum, Habacuque e Sofonias relacionam-se a um período anterior ao cativeiro do Sul (606 – 586aC), e os três últimos livros (Ageu, Zacarias e Malaquias), posicionam-se em um período posterior ao regresso do cativeiro (536 – 425 aC).

         Neste artigo, estudaremos os seis primeiros livros: Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas e Miquéias.


OSÉIAS
         Oséias significa salvação ou livramento. Pouco se conhece sobre este profeta, que profetizou ao Reino do Norte 30 anos antes do cativeiro. Sabe-se que foi escrito em 740 aC. Neste livro, o profeta descreve o estado abominável da nação que, à semelhança de sua esposa, tinha-se entregue à prostituição.  Este profeta recebeu do Senhor a seguinte ordem: “vá, tome uma mulher adúltera” (Os 1.2). Essa ordem parece violar os mandamentos e moral envolvida no Pentateuco. Contudo, em tempos de grande depravação, Deus estava usando um recurso prático e didático para apregoar ao povo através de uma mensagem prática através da vida do profeta.


JOEL
         Sabe-se muito pouco acerca do profeta Joel. Existem na bíblia outras 14 pessoas com este nome. Este livro foi escrito em 825 aC com dois objetivos: histórico e profético. O objetivo histórico era chamar a atenção de Judá ao arrependimento como uma reação adequada aos julgamentos do Senhor com gafanhotos e estiagem, para que uma calamidade mais devastadora não viesse sobre eles. Por outro lado, o objetivo profético era apresentar o futuro “Dia do Senhor”, no qual ele dominará os pagãos e libertará seu povo para habitar com ele. A praga de gafanhotos foi somente uma antecipação daquele futuro “Dia do Senhor”. Joel é conhecido como o profeta do “Dia do Senhor”, por ter utilizado a frase para o grande dia do julgamento das nações. O “Dia do Senhor” é um conceito bíblico que significa um tempo qualquer de intervenção divina, em que Deus assumirá o comando do mundo a fim de trazer julgamento ou bênção de conformidade com seus princípios estabelecidos, de acordo com o programa escatológico divino nos tempos do fim. Portanto, no sentido escatológico, o “Dia do Senhor” é o período futuro em que o Messias julgará as nações afim de preparar o mundo para seu reino milenar.

Joel é também conhecido como o profeta do derramamento do Espírito Santo no Pentecoste. Tanto Pedro quanto Paulo usaram o texto de Joel 2.28-32 como uma profecia da dispensação cristã, em Atos 2.16-21 e Romanos 10.13:


“Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos terão sonhos; E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão; E farei aparecer prodígios em cima, no céu; E sinais em baixo na terra, Sangue, fogo e vapor de fumo. O sol se converterá em trevas, E a lua em sangue, Antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor; E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Atos 2.16-21 – Almeida Corrigida Fiel)


“Porque todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo.” (Romanos 10.13)


AMÓS
         Amós significa ‘fardo’ ou ‘carregador de fardos’. O autor do livro que leva o seu nome nasceu em Tecoa, era um homem de negócios, fazendeiro e pregador. Ocupava-se com criação de gado e plantação de frutas. Era um intelectual e sábio escritor. Escreveu o livro em 760 aC. Amós vivia a 7 quilômetros ao sul de Jerusalém, no mesmo lugar em que João Batista cresceu, muito tempo depois.

Este livro tem com objetivo expressar o julgamento de Deus sobre a nação que vivia em tempos de corrupção espiritual, moral e social. Em contraponto com Oséias que pregou o amor divino, Amós foi apregoeiro da justiça, com forte ênfase em justiça social. 


OBADIAS
         Obadias significa “servo do Senhor”. Era um nome comum no Antigo Testamento. Não se sabe nada sobre Obadias, exceto que estava em Jerusalém na ocasião dos violentos ataques de Edom à cidade. Este livro foi escrito em 845aC, com o objetivo de anunciar juízo e a destruição final de Edom em razão de sua violência e vingança constantes ao povo escolhido de Israel. Esse livro também afirma escatologicamente o tempo em que Israel possuirá a terra de Edom. Portanto, o livro narra o destino final de Edom, povo descendente de Esaú, e também o destino final de Israel, povo descendente de Jacó, ambos filhos de Isaque e Rebeca. Apesar de descenderem de dois irmãos gêmeos, as nações Edom e Israel tornaram-se inimigas rancorosas e implacáveis. Essa inimizade entre Israel e Edom perdurou por mil anos, de Moisés a Malaquias, envolvendo muitas contendas e brigas.

         A nação de Edom (conhecida como Iduméia), tal como Israel, foram extintas no ano 70dC com a invasão romana. Porém os edomitas nunca mais ressurgiram. Foram totalmente extirpados. Obadias é a síntese do último capítulo da história desse povo, como se fosse a conclusão dos livros sobre Edom, que foram eliminados por desprezarem a Palavra de Deus, por terem vendido sua primogenitura e por terem infligido guerras e disparates ao povo escolhido de Deus.


JONAS
         Jonas é o mais provável autor deste livro. Ele é identificado como o profeta de 2 Reis 14.25:

“Também este restituiu os termos de Israel, desde a entrada de Hamate, até ao mar da planície; conforme a palavra do SENHOR Deus de Israel, a qual falara pelo ministério de seu servo Jonas, filho do profeta Amitai, o qual era de Gate-Hefer.” 


         A tradição judaica diz ser ele o filho da viúva de Sarepta, que foi ressuscitado por Elias. Este livro foi escrito em 765aC. Historicamente, no tempo de Jonas, Israel sentia-se seguro e estava em ascensão, enquanto a Assíria achava-se em declínio político. O objetivo deste livro é apresentar como Deus julga a iniquidade em todas as esferas e, do mesmo modo, reage ao arrependimento das nações.

Este livro contém milagres “inacreditáveis”, tal como ser engolido por um grande peixe por três dias. E do mesmo modo em que Jonas esteve no ventre do peixe (lugar de morte) durante três dias e três noites, o Filho do homem esteve no coração da terra: “Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra” (Mateus 12.40 - ACF). Jesus usou a experiência de Jonas para tipificar a maior verdade bíblica: sua própria ressurreição dentre os mortos.


MIQUÉIAS
         Miquéias significa: “quem é igual a Javé?”. É uma expressão adequada à mensagem do livro, tendo em vista haver ênfase no grande poder de Deus no primeiro capítulo, e seu grande perdão no último. O profeta Miquéias era de origem humilde e conhecia as más condições dos pobres. É reconhecido como o único profeta cujo ministério foi simultaneamente direcionado a Judá e Israel.

Miquéias apresenta semelhanças e contrastes com Isaías, profeta contemporâneo. Tal como Isaías, ambos profetizaram sobre a vinda do Messias. Isaías falou de seu nascimento, e Miquéias determinou o local de seu nascimento. Em contrapartida, como contraste evidente entre ambos, Isaías dirigiu seu ministério à aristrocracia urbana de Jerusalém, enquanto Miquéias falou ao povo comum da zona rural.

Em Miquéias vemos o melhor resumo da Lei, em seu estilo mais simples e profundo, sem rodeios, com ênfase na prática da justiça, amor e demonstração de bondade e submissão em humildade para com Deus:


“Com que me apresentarei ao SENHOR, e me inclinarei diante do Deus altíssimo? Apresentar-me-ei diante dele com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, ou de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu ventre pelo pecado da minha alma? Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o SENHOR pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus?” - (Miquéias 6.6-8 – Almeida Corrigida Fiel)




REFERÊNCIA

Ellisen, Stanley. Conheça melhor o Antigo Testamento: um guia com esboços e gráficos explicativos dos primeiros 39 livros da Bíblia. São Paulo: Editora Vida, 2007.





Sobre o autor:
Davi Faria de Caires
Cristão protestante, casado, residente e natural de Campinas-SP, é membro da Igreja Batista Regular no Jd Liza (Campinas-SP). Músico formado pela Escola Livre de Música (UNICAMP), formado em Psicologia (PUCCAMP) e em Gestão de Recursos Humanos (UNIDERP); graduando em Teologia pela Faculdade Batista Teológica de Campinas (FTBC) e pelo Centro Universitário Filadélfia (UniFil). Psicólogo clínico com atuação em Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) e em Desenvolvimento Humano Organizacional (DHO) na Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Criador do Grupo de Estudos Teologia com Propósito®Contato: davifariadecaires@gmail.com



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sexta-feira, 18 de março de 2016

Quando Deus se cala








Sabe aqueles momentos em que você precisa ouvir a voz de Deus e nem sequer um sussurro é ouvido e parece que Deus não existe ou não atenta mais para você? Entenda o silêncio dEle.
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TEXTO BASE: Habacuque 1.2
2 Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritarei: Violência! E não salvarás?

O livro do profeta Habacuque é um livro único, pois apresenta algumas características únicas. Diferentemente dos demais livros proféticos da Bíblia, nele não encontramos uma descrição de profecias de Deus a ser dita diretamente a Israel ou a outras nações. Nele vemos uma espécie de “diário” do homem de Deus, onde Habacuque escreve suas experiências com Deus.
Outra característica interessante deste livro em apreço é que, ao contrário dos demais livros proféticos em que Deus busca sempre estar em comunicação com o seu povo, o livro de Habacuque se inicia com o silêncio de Deus. Habacuque estava passando por uma situação que muitos de nós já enfrentamos ou enfrentaremos durante nossa caminhada na fé: os momentos em que Deus se cala.
Habacuque via o pecado do povo de Judá crescer assustadoramente a cada dia que passava e a opressão que vinha sobre aqueles que ainda buscavam a Deus. E ele orava incessantemente a Deus buscando uma resposta, uma orientação, uma ação punitiva de Deus. Entretanto, Deus não lhe respondia nada. Isso, conforme o texto lido estava deixando o profeta Habacuque frustrado.
Quantas vezes nós não nos encontramos assim como Habacuque? Temos enfrentado dificuldades, lutas, decisões difíceis a serem tomadas somente por nós e esperamos de Deus uma resposta, uma saída, um milagre, mas, tão somente, recebemos o seu silêncio. E essa situação nos frustra, nos desanima, nos desespera e muitas vezes discutimos com Deus como o profeta de o porquê de Ele não fazer nada. Achamos ruim o silêncio de Deus, como uma falta de consideração, de amor, de respeito para conosco. Mas eu pergunto quem ficou em silêncio pela primeira vez?
A Bíblia nos mostra que Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança. Deus se comunicava livremente com sua criação. Ambos tinham um estreito laço de intimidade e comunhão e, isso, agradava a Deus. Contudo o homem e mulher deram ouvidos aos conselhos de Satanás e eles desobedeceram a ordem de Deus para não comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal.
E a Bíblia nos fala em Gênesis 3.8 que durante a viração do dia Deus foi ao jardim. E onde, antes, o homem apareceria alegre e feliz para falar com Deus, dessa vez havia apenas silêncio. O pecado fez com que Adão e Eva se escondessem de vergonha. O pecado foi a primeira barreira para que houvesse silêncio entre Deus e sua criação. Porém Deus com seu infinito amor quebrou o silêncio e disse a Adão: “Onde estás?”. Nós muitas vezes reclamamos quando Deus em sua infinita sabedoria se cala, achamos ruim. Contudo, esquecemo-nos que nós, com nossas fraquezas, paixões e inclinação para o mal, foi quem primeiro nos calamos para Deus.

Não quero dizer com isso, que todas as vezes que Deus se cala é devido o nosso pecado (há casos que sim, mas não todos). Até mesmo porque se assim fora Deus já não falaria mais conosco há muito tempo, tendo em vista que somos pecadores, e nele já fomos concebidos. Mas uma coisa é certa, devido a entrada do pecado, o nosso relacionamento com Deus nunca mais foi o mesmo e somente voltará a sê-lo depois da Vinda de Jesus. Mas então, se nem sempre é devido ao pecado, por que então Deus muitas vezes se cala?
Certa feita, Satanás aparece diante da presença de Deus e põe em “check” a fidelidade de Jó a Deus. Deus então permite a Satanás que toque em tudo o Jó possui: seus bens, sua fazenda, a vida de seus filhos e, por fim, sua saúde física. Eu imagino a angústia de Jó. A Bíblia fala que Jó era um “homem sincero, reto e temente a Deus; e desviava-se do mal” (Jó 1.1). Jó nem sequer sabia que aquilo era um teste de Deus, pois ele não fora avisado por Deus. Deus não enviou nenhuma Carta de Ofício comunicando a Jó das provas que viriam sobre ele. Eu imagino Jó clamando a Deus de o porquê de tamanho sofrimento e não obtinha nenhuma resposta de Deus. Deus permitia que Jó sofresse muito tempo, sem lhe dar nenhum consolo a não ser a partir do capítulo 38. A Bíblia fala que em um determinado momento, Jó em seu desespero e aflição, assim como Habacuque, questionou a Deus e vemos a resposta de seu amigo Eliú: “Eis que nisto te respondo: Não foste justo; porque maior é Deus do que o homem. Por que razão contendes com ele? Porque ele não dá contas de nenhum dos seus feitos. Antes Deus fala uma e duas vezes; porém ninguém atenta para isso” (Jó 33.12-14).
Muitas vezes pensamos que Deus se calou, mas não. Ele apenas fala conosco de outras formas. Muitas vezes queremos ou esperamos que Deus aparecesse a nós, em uma linda visão, rodeado por um exército de anjos e toda a glória possível e dizendo que virá em nosso socorro. E quando isso não acontece ficamos frustrados, desanimados. Afirmo uma coisa: Deus pode estar falando com você todos os dias e você não estar percebendo. Ele pode estar falando por meio da Sua Palavra, por meio dos louvores, por meio dos elementos da natureza, por meio de livramentos, por meio de testemunhos de outros irmãos, por meio do modo de viver dos ímpios (para ver do que Deus te livrou), e principalmente dentro do seu coração por meio do Santo Espírito de Deus que habita dentro de você. Deus fala, como diz o versículo, uma e duas vezes, porém ninguém atenta para isso e culpa a Deus.
Devemos entender que muitas vezes, Deus em sua infinita sabedoria saberá a melhor hora de agir e falar conosco. Quando, por fim Deus aparece para falar com Jó no meio de um redemoinho e diz: “Agora cinge os teus lombos como homem; e perguntar-te-ei, e, tu, responde-me. Onde estavas tu quando eu fundava a terra? Faze-mo saber se tens inteligência. Quem lhe pôs as medidas, se tu o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel?” (Jó 38.3-5).
É lindo quando vemos o quão grande é Deus. Quem é o homem para questionar os desígnios de Deus, sua vontade, seu tempo. Ele em Sua infinita sabedoria fez tudo o que existe. Ele conhece cada coisa, conhece todas as estrelas e chama cada uma delas pelo seu nome (Sl 147.4). Ele te conhece melhor do que você mesmo. Não precisa se preocupar, se você serve a Deus fielmente, no momento certo e oportuno Ele virá em seu favor, Ele falará contigo de uma forma ou outra. Esteja atento à voz do seu Deus quando Este estiver falando.
Você pode então me falar: Ah, irmão eu até entendo que Deus faça isso conosco, mas Ele não sentiu essa experiência tão ruim na própria pele, pois quando Adão pecou não foi tão duro para Deus o seu silêncio quando o é o Dele para nós. E eu respondo: será mesmo?
Quando Adão e Eva comeram do fruto proibido, o pecado entrou no mundo como eu já disse. E com ele o seu salário: a morte. Assim a Bíblia nos fala em Hebreus: “E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão”. (Hb 9.22). O homem estava com destino traçado. Todos nós deveríamos morrer por causa de nosso pecado. A única forma de recebermos o perdão e a salvação de Deus era que houvesse o derramamento de sangue pelo nosso pecado.
E a Bíblia nos relata que Deus enviou o seu Filho amado para cumprir essa missão. Jesus foi crucificado e, depois de quase seis horas em que ficou pendurado naquele madeiro, algo aconteceu: “E, perto da hora nona, exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lemá sabactâni, isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt 27.46)
O autor Max Lucado diz que essas palavras não parecem ser saídas da boca de Jesus. Aquela voz que pregava com tanta autoridade, ensina com amor as verdades do Reino de Deus, expulsava demônios, curava enfermos, ressuscitava mortos. Não parece ser palavras vindas do Filho de Deus, que esteve junto com Ele no momento da criação. Aquele que sempre dizia com o sinal de exclamação ao final: Vem! Sai! Ide! Agora Jesus faz uma pergunta, denotando uma fragilidade, uma submissão. Além do mais temos o verbo “desamparar”. O Pão da Vida desamparado, a Fonte de Águas Vivas sozinho. Isso nem sequer parece coerente. Se talvez o verbo utilizado tivesse sido “desafiar”, pois isso faria dele um herói, porque enfrentam muitos desafio em prol dos fracos e oprimidos, ou ainda, o verbo “afligir”, o que faria dele um mártir morrendo por uma causa. Mas não, Jesus disse: “Por que me desamparastes? Desamparado, abandonado como um criminoso ou a mais terrível das criaturas[1].
Para entendermos o porquê dessa afirmação, nos reportamos aos escritos de João: “No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Ele veio para tirar o pecado do mundo, ele não simplesmente aniquilou o pecado com uma palavra, ele não destruiu o pecado, ele teve que tocar no pecado, pois sobre Ele estava o meu e o seu pecado. E naquele momento em que Ele se tornou maldito por nossa causa, e como Deus não convive com o pecado, teve que virar as costas para seu Filho. E o próprio Jesus sentiu o silêncio de Deus. Ele se sentiu desamparado, mas sabia que a vitória viria depois do terceiro dia e aquilo abriria novamente o acesso de Deus aos homens por meio Dele (Jesus). Se Deus tivesse falado e agido naquele momento, eu e você possivelmente não estaríamos mais aqui, pois Deus já nos teria destruído. Contudo, graças ao seu silêncio, naquele momento podemos ser salvos. O silêncio de Deus muitas vezes é para o nosso bem, para que eu e você possamos exercitar nossa fé, aprendermos a ser pacientes, sabendo que o amor de Deus por nós é tão grande, que Ele se manteve calado diante do sacrifício de seu Filho. Se ele não te amasse, nem sequer você e eu estaríamos vivos.
Voltando lá em Habacuque vemos que quando Deus respondeu ao profeta sobre o fim que viria para aqueles pecadores, Ele disse: “Vede entre as nações, e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos; porque realizo, em vossos dias, uma obra, que vós não crereis, quando for contada” (Hb 1.5). Deus não pára de trabalhar na sua vida, mesmo quando está calado. Ele está trabalhando e no tempo certo chegará a tua benção, e muitos não acreditarão no tamanho do milagre quando ele for contado, como diz a Palavra de Deus. Além disso, não devemos nos esquecer que Satanás sabe disso, e ele guerreia como foi na época de Daniel para que a tua resposta não chegue rápido. Creia, confie em Deus e na Sua Palavra. Ele é fiel e verdadeiro. Sua vitória vai chegar. Deus sabe o que é melhor para nós. Como Deus diz a Habacuque: “... mas o justo, pela sua fé, viverá”. (Hb 2.4b). Que as bênçãos do Senhor Jesus estejam sobre a vida que cada leitor até que nos encontremos com Ele na glória. A Ele toda honra, toda glória para todo o sempre. Amém.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] LUCADO, Max. “Quando os anjos silenciaram”. Editora United Press, 1999.


Gleydson Salviano


MINI-CURRÍCULO: Gleydson Salviano é casado com Ana Karolina, formado em Administração e com MBA em Gestão de Negócios, Controladoria e Finanças, é Superintendente e Professor de EBD na Assembléia de Deus de Brasília em Samambaia/DF pastoreada pelo Pr. Erasmo Araújo Pinto.





sábado, 30 de janeiro de 2016

Promessa feita é promessa cumprida!





(2º Estudo sobre Profetas Menores)

Será a mensagem dos Profetas Menores fiéis e verdadeiras para a orientação do povo de Deus? Aprenda o quão exato foram os cumprimentos das profecias a respeito do Messias e conclua o quão importante são as palavras desses homens de Deus.



TEXTO BASE: Atos dos Apóstolos 7.51-53
51 Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim vós sois como vossos pais.
52 A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que anteriormente anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora fostes traidores e homicidas;
53 Vós, que recebestes a lei por ordenação dos anjos, e não a guardastes.


No meu artigo “Pequenos frascos, melhores fragrâncias” eu tratei a respeito de algumas características ou peculiaridades dos Profetas Menores, entretanto, uma delas eu deixei para uma explanação mais detalhada neste artigo: as promessas messiânicas contidas nas escrituras dos Profetas Menores.
Desde o livro de Gênesis vemos na Bíblia, que o seu objetivo principal não era fornecer dados biográficos detalhados da história de Israel, mas sim uma linha do tempo que demonstra em todas as suas páginas como Deus é o Senhor da História e do Tempo e como as promessas dEle continuam seu alvo, apesar do cenário está em desfavor. Os Profetas Menores enfrentam uma crise espiritual em Israel sem precedentes a ponto de culminar no seu exílio na Assíria (reino do Norte) e Babilônia (reino do Sul), mas Deus usa seus servos para alertar que ainda não seria o fim, o Messias seria enviado e restauraria o seu povo.
Vejamos quais foram essas predições feitas pelos Profetas Menores a respeito do ministério terreno de Jesus Cristo:

1)                   Infância do Messias
a.        O nascimento do Messias na cidade de Belém de Judá: Mq 5.2 (cumprimento Mt 2.1-6)
b.        Ele seria descendente do governador Zorobabel: Ag 2.23 (cumprimento Lc 3.23-27)
c.         O Messias seria o Deus encarnado entre seu povo: Zc 2.10-11 (cumprimento Jo 1.14)
d.        O retorno do Messias do Egito: Os 11.1 (cumprimento Mt 2.14,15)

2)                  Pré-ministério do Messias
a.        Um precursor que prepararia o caminho ao Messias: Ml 3.1 (cumprimento Mt 11.7-10)
b.        O precursor, como Elias, converteria muitos à justiça Ml 4.5,6 (cumprimento Mt 11.14)

3)                  Ministério do Messias
a.        O Messias ofereceria salvação para todos: Jl 2.2 (cumprimento Rm 10.12,13)
b.        O Messias é rejeitado pelos judeus: Zc 11.10 (cumprimento Lc 19.41-44)
c.         O Messias é crido pelos gentios: Am 9.11,12 (cumprimento At 15.13-18)
d.        O Messias é rei eterno: Mq 5.2 (cumprimento Lc 1.32-33)
e.        O Messias é homem de paz: Mq 5.5 (cumprimento Ef 2.14-17)
f.          O Messias é o pastor do rebanho de Deus: Mq 5.4 (cumprimento Jo 10.11,14)
g.        O Messias visitaria o Segundo Templo: Ag 2.6-9 (cumprimento Lc 2.27-32)
h.        O Messias é um governante sobre um jumento: Zc 9.9 (cumprimento Mt 21.1-9)

4)                   Morte do Messias
a.        Ao ferirem o Messias suas ovelhas fogem: Zc 13.7 (cumprimento Mt 26.31)
b.        O Messias traído por 30 moedas: Zc 11.12,13 (cumprimento Mt 27.1-10)
c.         O Messias na cruz e ao meio-dia o sol escurece: Am 8.9 (cumprimento Mt 27.45-46)
d.        O Messias traspassado: Zc 12.10 (cumprimento Jo 19.37)

5)                   Ressurreição do Messias
a.        O Messias no sepulcro por 3 dias e 3 noites: Jn 1.17 (cumprimento Mt 12.39-40)
b.        O Messias venceria a morte: Os 13.14 (cumprimento 1 Co 15.55-57)
No decorrer de todos os livros vemos profecias messiânicas que descrevem o ministério terreno de Jesus. Ao vermos o quanto todas foram cumpridas fielmente, louvamos a Deus, sabendo que nenhuma das suas palavras caem por terra sem cumprimento. Consequentemente, todas as promessas referentes a parousia ou Segunda Vinda de Cristo são tão fiéis e verdadeiras quanto às profecias da sua Primeira Vinda. Estejamos preparados para a sua volta, pois mui em breve acontecerá! Que as bênçãos do Senhor Jesus estejam sobre a vida que cada leitor até que nos encontremos com Ele na glória. A Ele toda honra, toda glória para todo o sempre. Amém.

Gleydson Salviano


MINI-CURRÍCULO: Gleydson Salviano é casado com Ana Karolina, formado em Administração e com MBA em Gestão de Negócios, Controladoria e Finanças, é Superintendente e Professor de EBD na Assembléia de Deus de Brasília em Samambaia/DF pastoreada pelo Pr. Erasmo Araújo Pinto.

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