Mostrando postagens com marcador Música. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Música. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

O Exemplo de Davi




Observamos que a música também é uma ferramenta de Deus para a propagação de seu reino em todos os aspectos relacionados a Ele. Quando em diversas situações a bíblia cita a música sendo usada para expressar sentimentos e identificar momentos, vemos ação de Deus através da execução musical.

         É cientificamente provado que temos um setor no nosso cérebro que “processa” a informação musical dando a ela o poder sobre algumas funções do nosso corpo o que basicamente é o resultado daquilo que absorvemos das músicas que ouvimos. As chamadas “funções musicais” são um conjunto de habilidades cognitivas e motoras que são envolvidas no processamento da música. Dada toda essa complexidade na atuação e no processamento musical pela nossa mente é razoável dizer que há setores de nosso cérebro que a música pode alcançar melhor do que qualquer outra forma de expressão que recebemos.

         Em I Samuel cap. 16 a bíblia narra o fato em que o rei Saul era liberto de um espírito maligno (que era permitido por Deus para tal) quando Davi tocava sua harpa, deixando de lado as questões mais profundas sobre o fato e atentando apenas ao tema que nos é proposto analisaremos o porquê de Deus permitir que tal situação acontecesse dessa forma. Podemos observar entre outras interpretações que há uma ligação entre Davi, a harpa e a música (o som).
        
1º Davi – Era um homem como qualquer um de nós, porém, a própria bíblia declara em Atos 13:22 que ele era segundo o coração de Deus. Comprovadamente Davi não era infalível mas tinha algo que pautava sua vida ao final de tudo: a verdade, conforme ele mesmo mostra no Salmo 51. Contudo podemos estabelecer uma conexão entre a pessoa de Davi e os adoradores que o Pai procura, como descreve João 4:23. Sendo assim uma das coisas (e não menos importante) que liberou e/ou ativou o poder de Deus naquele momento descrito em I Samuel 16 foi a adoração verdadeira através da vida de Davi, além disso o verso 17 desse mesmo capítulo de I Samuel diz que a busca era por alguém que tocasse muito bem o que em um âmbito geral denota uma certa qualidade naquilo que se faz pra Deus.
        
2º A Harpa – Para que algo possa ser caracterizado como música obviamente é necessário algum tipo de som, seja ele com o próprio corpo ou com algum tipo de instrumento. O costume da época era que todo instrumento utilizado para a música em louvor ou adoração a Deus deveria ser consagrado a Ele. Portanto o fundamento aqui é que não importa se com seu corpo ou com algum tipo de instrumento ambos devem ser consagrados a Deus, separados para uso exclusivo em louvor e adoração a Ele, o que no fato aqui exposto contribuiu para manifestação da presença de Deus.

3º A Música – O Som entoado por Davi através de sua harpa era algo “arrebatador” não pelo som em si, mas sim pelo que Deus fazia através dele. Quando há um coração verdadeiro de adorador, um instrumento consagrado o som naturalmente será algo que mudará o ambiente, fazendo com que o objetivo de Deus em expandir seu reino seja alcançado.

         Quando nos propomos a adorar a Deus verdadeiramente através da música muitas coisas podem acontecer no reino espiritual e material, pois a presença de Deus será manifesta na combinação dos fatores que tornam a música profundamente marcante, como vemos através do exemplo de Davi. Portanto a adoração verdadeira apontada em João 4:23,24 é aquela em que tudo aponta para Deus e o coloca como objetivo principal da ação proposta. A bíblia diz em Isaías 42:8 que Deus não divide sua glória com ninguém, e isso dá a adoração o devido valor e importância não observado por alguns.

         Seja você também um adorador completo, tente combinar os itens apontados pela vida de Davi no trecho que expomos aqui e tenha a alegria de ser um instrumento no agir de Deus nesse mundo expandindo assim o Seu reino.

Fonte adicional: 
<http://psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=336>. Acesso em: 24 de Setembro de 2016. 




Mateus M. de Mesquita
É casado com Dâmaris Ambrosino e pai de Júlia Mesquita. É Presbítero e ministro dirigente de Louvor e Adoração na Igreja Evangélica Avivamento Bíblico em Ibaté - SP, denominação na qual também é Coordenador Regional de Música e Artes. Possui Bacharel em Ciências Contábeis e foca seu ministério no desenvolvimento didático/prático e espiritual de equipes de Louvor e Adoração. Escreve neste blog sobre o tema: "Música, Louvor e Adoração".

Contato: mateus.mesquita@gmail.com





Se você gostou deste artigo, está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor e cite a fonte. Não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Música, louvor e adoração [segundo artigo]




Por Mateus Mesquita

A música de fato arrebata os corações, ela tem algumas funções extremamente peculiares, e uma delas é fazer com que as pessoas se identifiquem com sua letra e/ou sua mensagem e isso a torna tão intrigante e até mesmo atraente ao ponto de mover nosso interior abalando assim nossas emoções e tudo isso é parte do nosso louvor e adoração a Deus.

Observemos o seguinte:
Louvor: Honra, homenagem, gratidão, agradecimento e elogio por méritos.
Adoração: Veneração, culto e rendição.

            Salientamos que de acordo com os significados das palavras acima, quando louvamos a Deus o louvamos por aquilo que Ele fez, faz ou irá fazer (ligado a Sua onipotência para realizar o sobrenatural em nosso favor), e quando adoramos O adoramos por aquilo que Ele é (incondicionalmente). A música nesse contexto pode expressar ambos significados sendo totalmente errôneo referir-se a música com a expressão “louvor”, pois podemos perfeitamente louvar e/ou adorar a Deus através da música, lembrando que não é apenas através da música que podemos louvar ou adorar a Deus. Chegamos a um ponto de convergência entre a música, nossos sentimentos, emoções, o louvor e a adoração, onde seremos levados a uma possível entrega interior às diretrizes do Espírito Santo.
            Ao longo dos anos a música se tornou um excelente dispositivo de alcance interior de indivíduos, e devido a isso foi e é usada em diversos momentos que marcaram a história da humanidade em seus mais diversos ambientes. Ao ler o que aqui escrevo você automaticamente se lembrará de algumas músicas que marcaram sua história pessoal onde talvez a mensagem a ser transmitida era exatamente o que se passava em sua vida na ocasião.
            O que quero transmitir aqui é que devemos buscar um marco em nosso relacionamento com Deus e a música com certeza foi criada por Ele para que pudéssemos fazer dela algo que nos incentivasse e até mesmo nos ajudasse a estar com Ele; porque isso é bom (Salmo 118:14).
            Está claro que Deus utiliza a música para fazer com que as pessoas:
                        - Se lembrem Dele
                        - Se aproximem Dele
                        - Louvem a Ele
                        - Adorem a Ele
            Porém, Ele só aceita o que é verdadeiro (João 4:24) e isso faz com que nosso cantar e/ou tocar seja algo que mova o coração de Deus de alguma forma, levando-nos a obrigatoriamente elevar nossa canção ao nível espiritual necessário para alcançar a Deus, pois a bíblia diz que Ele não rejeita um coração sincero, puro e quebrantado que o busque; isso é ser totalmente verdadeiro (Salmo 51:17). Sem assim cabe a nós as seguintes perguntas: Que tipo de canção entregamos em adoração a Deus ?,  Que tipo de canção entregamos em louvor a Deus ?, é verdadeiro o que expressamos através da nossa música ?, como bem citamos a pouco o que de fato importa pra Deus é o que está em nosso coração no momento em que entoamos nossa música a Ele.
            Outro ponto é que compreendemos que nem todos têm uma extrema habilidade para a cantar e/ou tocar a música, mas observar que a Deus deve ser dado sempre o melhor é algo que inevitavelmente se torna um requisito para a canção que tocará o Senhor.
            Concluindo, o ponto máximo do louvor e da adoração que irá agradar a Deus passa pelo melhor de nosso exterior (o maior sacrifício que podemos fazer) e o melhor de nosso interior (com sinceridade e quebrantamento), quando chegarmos ao equilíbrio desses pontos nossa canção certamente chegará a Deus com um cheiro suave.
            Que Deus abençoe sua vida e o(a) faça encontrar o caminho da adoração e do louvor verdadeiro; porque isso é bom.


Sobre o autor:
Mateus Mesquita é casado com Dâmaris Ambrosino e pai de Júlia Mesquita. É Presbítero e ministro dirigente de Louvor e Adoração na Igreja Evangélica Avivamento Bíblico em Ibaté - SP, denominação na qual também é Coordenador Regional de Música e Artes. Possui Bacharel em Ciências Contábeis e foca seu ministério no desenvolvimento didático/prático e espiritual de equipes de Louvor e Adoração. Escreve mensalmente neste blog sobre o tema: "Música, Louvor e Adoração".   
Contato: mateus.mesquita@gmail.com



Se você gostou deste artigo, está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor e cite a fonte. Não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Música, Louvor e Adoração




Por Mateus Mesquita*


Quando tratamos do assunto é compreensível o que vem à mente de alguns; som, instrumentos, “barulho” (em seu sentido amplo), harmonia, melodia, ritmo, etc; mas é necessário estabelecermos uma relação entre esses aspectos e o louvor e adoração a Deus. Essa relação é o tema central desse artigo que compôe uma série de 12 documentos que serão dispostos durante esse ano de 2016.

Em aproximadamente 16 anos trabalhando na formação de equipes de louvor em lugares diferentes pude perceber a imensa dificuldade que muitos tem de “linkar” a música em si à adoração a Deus, isso é perfeitamente compreensível, pois há uma tentativa natural imposta pelo modernismo religioso de separação da música de Deus e da música do homem (mundana).

Lutero já observava isso com propriedade, pois considerava que a música boa era aquela que seria tocada e/ou cantada dentro da igreja e a Deus e a música má fora dela e com o passar das gerações essa separação foi cada vez mais atenuada. Até então não há nada que pudesse acrescentar a essa relação de música na igreja e fora dela a não ser a má influência que a música mundana (ou má) causou nas igrejas.

Portanto a principal dificuldade em ligar a música à adoração e o louvor a Deus se dá pela influência do chamado secular no desenvolvimento do louvor e adoração das pessoas e das igrejas e essa influência desvaloriza nossa música enquanto Louvor e Adoração.

Atentamo-nos à palavra. A bíblia cita a música sendo entoada em diversos momentos, guerras (II Crônicas 20:21), festividades (Lucas 15:25), em momentos de inspiração (II Reis 3:15), nas comemorações de vitórias (Êxodo 15:21), etc, com isso entendemos que a música era parte inerente do povo ou seja, era algo que pertencia ao cotidiano de todos. Se observarmos com mais afinco Deus está presente em praticamente todas as motivações musicais citadas na bíblia.

Sendo assim, podemos entender que para aqueles que se julguem guiados pelo Espírito Santo (Romanos 8:14) não há o que se relacionar entre música e Louvor e Adoração pois tudo torna-se em apenas um único ponto a ser abordado: Quando temos um estilo de vida de Adorador, tudo em nós deve ser para a glória do Senhor (I Coríntios 10:31, Romanos 11:36). A música passa a ser apenas mais uma parte do cotidiano da pessoa que possui um estilo de vida de adorador, ela complementa seus momentos com Deus em cada segundo de seu viver, viver esse pautado pela direção e inspiração do Espírito Santo. Deus em vários momentos na palavra encoraja os seus à música através de diversas passagens como os Salmos que possuem inúmeras expressões “cantem” ou “louvem”. O que tentamos concluir aqui é que não haverá barreiras entre música, louvor e adoração quando a vida é de fato uma vida de louvor e adoração a Deus.

Contudo estamos diante de um dos maiores (senão o maior) desafio da vida cristã, que é viver integralmente para Deus, onde tudo o que fizermos remeterá adoração à Ele.

Encorajo você, leitor, a fazer uma auto-análise e verificar se há alguma barreira entre as suas músicas e a adoração a Deus. Se houver, será necessário através de seu próprio julgamento dirigido pelo Espírito Santo que você faça um filtro de suas músicas afim de adequar essa área para glorificar apenas ao Senhor. Aproveite essa experiência com Deus, pois será extremamente benéfica para todas as áreas de sua vida e os resultados serão animadores.



Sobre o Autor:
Mateus M. de Mesquita é casado com Dâmaris Ambrosino e pai de Júlia Mesquita. É Presbítero e ministro dirigente de Louvor e Adoração na Igreja Evangélica Avivamento Bíblico em Ibaté - SP, denominação na qual também é Coordenador Regional de Música e Artes. Possui Bacharel em Ciências Contábeis e foca seu ministério no desenvolvimento didático/prático e espiritual de equipes de Louvor e Adoração. Escreve mensalmente neste blog sobre o tema: "Música, Louvor e Adoração".


Se você gostou deste artigo, está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor e cite a fonte. Não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.